quarta-feira, 1 de junho de 2022

 

GRUPO 2 : Nathalia Oliveira , Nathalye Joyce , Gustavo Tolentino

 Propagandas de 1950-1999

Por Gustavo Tolentino 



Por Gustavo Tolentino 


O entrevistado se chama Daumi Tolentino , 57 anos . Nascido e criado na cidade Taquaral de Goiás ,  fica 90 km da capital (GOIÂNIA). Nasceu em família de classe média, morava em uma fazenda nessa pequena cidade do interior de Goiás. As lembranças que tem com o primeiro acesso a televisão foi durante sua adolescência. Iremos dar inicia a nossa breve  entrevista  : 


GUSTAVO: O senhor possui recordação de alguma propaganda  dos anos 60-90 que te marcou de alguma maneira?


DAUMI : Me lembro de momentos em família com meus pais e meus irmãos em nossa casa , que reunimos para assistir Televisão. Era tudo novidade para nós jovens pois era o nosso primeiro contato com aquele meio de comunicação. Possui uma propaganda em específico que até hoje me recordo de pequenos detalhes , era a propaganda do tênis konga . Lembro que minha vontade era ganhar um daquele para ir para escola e também para jogar futebol.


GUSTAVO: Saber me informar o grande motivo dessa propaganda citada acima ter sido tão marcante em sua vida ?


DAUMI : Sim , pois lembro que sempre que essa propaganda passava eu pedia ao meu pai para me presentear . Até que no natal de um certo ano meu pai me presenteou com a tão sonhada konga , para mim era como se tivesse ganhado hoje em dia um sapato de grife . Como sempre eu observava na televisão essa propaganda , pra mim um jovem com poucas informações achava aquilo uma realidade muito distante .


GUSTAVO: Possui alguma outra propaganda que o senhor tem recordação de passar na televisão nessa época?

DAUMI : Me recordo de anúncios do Programa do Silvio santos , pra mim era momentos incríveis pois era momentos que reunia familiares e amigos em nossa casa para assistir esse programa que existe até os dias de hoje

 

LINK:

TENIS KONGA : https://www.youtube.com/results?search_query=TENIS+KONGA

SILVIO SANTOS: https://www.youtube.com/watch?v=St933eq9JjA


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Por Nathalia Oliveira
 
Como já estudado anteriormente, a década de 90 foi marcada por muitos acontecimentos e tragédias. O rádio continua tendo sua grande participação em coberturas jornalísticas e de grandes eventos, como, por exemplo, a Copa do Mundo de 1998. Temos também o início e a liberação da internet comercial, a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), entre outros. O entrevistado a seguir se chama Alexandre Augusto Gassen, 34 anos. Alexandre nasceu na cidade de Sobradinho, interior do Rio Grande do Sul. Nasceu em família de classe média, porém só teve acesso à televisão em cores aos seus cinco anos de idade. As duas propagandas citadas a seguir marcaram a sua infância de forma bastante significativa. Acompanhe a entrevista a seguir:
Nathalia: Existe alguma propaganda dos anos 90 que te marcou e que você lembra até hoje? Se sim, quais são?
Alexandre: A primeira propaganda que me lembro bem é a da Garoto, do chocolate Baton. Ela foi ao ar em 92 e mesmo com quatro aninhos de idade tenho memórias vividas sobre esses momentos. Eu não era muito fã de doce, mas o que me mais me chamava a atenção era aquela garotinha persuadindo outras crianças a pedirem seus pais para comprar o chocolate. Nessa época, o baton era mais barato, o acesso aos supermercados para poder comprar era mais fácil também. Não só o chocolate ao leite, mas também o chocolate branco.
Nathalia: Você se lembra em quais horários e canais ela passava?
Alexandre: Eu me sentava para assistir desenhos na parte da manhã e elas passavam entre os intervalos.
Nathalia: Algo totalmente estratégico, não é?
Alexandre: Com toda certeza. Na parte da manhã as crianças estão em casa assistindo televisão. Era mais fácil lançar esse tipo de produto com propagandas estratégicas para alcançar esse público, usando até mesmo uma criancinha.
Nathalia: E qual é a segunda propaganda que te chamou a atenção e se tornou inesquecível?
Alexandre: Eu tinha três anos de idade quando vi e ouvi falar pela primeira vez sobre fast food. No ano de 1993 ia ao ar uma propaganda linda e maravilhosa do Big Mac, McDonald’s. Foi sensacional! Isso era algo tão distante da minha realidade. Eu cresci e nasci no interior, Sobradinho, uma cidade de 15 mil habitantes. A cidade mais próxima estava a 160 km de distância, Santa Maria. Eu só fui comer um Big Mac com 16 anos de idade! Durante todos esses anos eu fiquei imaginado como seria o gosto desse sanduiche.
Nathalia: Podemos dizer então, que foi uma experiência sinestésica?
Alexandre: As propagandas dessa época tinha uma paleta mais sóbria, até mesmo a do Baton, por exemplo. Quando propagandas coloridas, de tons vibrantes como a do McDonalds ia ao ar, por exemplo, era possível sentir o cheiro do sanduiche, os elementos da composição visual saltavam da tela. Era impossível não querer fast food!
Link ‘Compre Baton’: https://www.youtube.com/watch?v=GzYWPjJkiM4
Link ‘Big MaC’: https://www.youtube.com/watch?v=K7atxLoY-es
 
 
Curiosidades
A chocolates Garoto foi fundada em 16 de agosto de 1929 pelo imigrante alemão Henrique Meyerfreund, em Vila Velha, Espírito Santo. A companhia só começou a produzir chocolates apenas em 1936 e hoje é a maior fábrica de chocolates da América Latina, contando com uma linha de mais cem produtos. Desde 2002, a empresa pertence à Nestlé. Sob o comando da Nestlé, a Garoto lançou novos produtos, aproveitando também o embalo de seus clássicos como o Batom e o Serenata de Amor, que ganharam novas versões, tamanhos e sabores. Além das balas e dos chocolates, foi lançada uma linha de biscoitos recheados em 2011, que vem tendo boa aceitação do mercado.
A empresa também tem uma linha de sorvetes. Ao todo, após a aquisição da Nestlé foram lançados mais de 100 novos produtos, entre itens fixos e sazonais. Sob o comando da multinacional a Garoto vem tendo grande crescimento ao longo dos anos. Em tempos de Páscoa, a empresa fabrica mais de 20 milhões de ovos de chocolate. No campo estrutural, a Garoto possui atualmente a maior fábrica de chocolates de todo o hemisfério sul. Com 68 mil metros quadrados de área construída, em um terreno com mais de 200 mil metros quadrados. Estima-se que a fábrica consiga produzir mais de 140 mil toneladas de chocolate por ano. Além de seu tamanho e imponência, a fábrica é um grande ponto turístico da cidade de Vila Velha, e recebe visitas diariamente; contando também com um centro de memória. O local recebe uma média de 2800 visitantes por mês, em tempos normais. Atualmente a marca está presente em cerca de 60 países e conta com 3500 colaboradores direitos, e um faturamento estimado de 2.5 bilhões de reais. Em seu portfólio, a empresa conta com mais de 130 itens diferentes.
 
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Por Nathalye Joyce
Segue a entrevista abaixo, sendo entrevistado Warlla nasceu no ano de 1985 em Goiânia, cresceu numa família de classe baixa e teve televisão P&B;
Nathalye: Teve alguma propaganda dos anos 90 que marcou e que ainda se lembra?
Warlla: Sim, a propaganda marcante foi da C&A, lançamento do Sebastian em 1994 que na época Bombril e C&A deram uma aula de bons relacionamentos entre marcas e protagonizaram um momento épico na TV brasileira.
Nathalye: Qual foi o impacto que ela teve pra você?
Warlla: Me chamava atenção a forma do homem dançar e pela marca ainda existir.
 
Link C&A: https://youtu.be/M8Y7R7H3NUw
Obs; Criar uma afeição entre público e marca através da propaganda pode ser considerado um grande feito para uma agência. No Brasil, poucas marcas podem gabar-se por incluir seus bordões e garotos-propaganda na memória dos brasileiros. Afinal, se pensar em garotos-propaganda da TV brasileira, provavelmente um deles seja Sebastian, a dançante e animada figura do “Abuse e Use” (link abaixo) Foi ele o primeiro garoto-propaganda negro do país, isso em 1990.
https://youtu.be/yVrh6yt9EdA
Outra curiosidade sobre os primeiros comerciais “Abuse Use” compartilha o mérito do sucesso com a marca. Segundo Gebara, foi o cliente quem propiciou o budget certo na hora certa.
O maior mérito foi do cliente. E também tivemos um pouco de sorte. Acontece que a C&A autorizou a verba de criação para o ano inteiro dez dias antes do Plano Collor, que congelou o passivo público e causou uma enorme redução no comércio e na produção industrial e que impactou a propaganda. Em uma semana produzimos 37 filmes.


É preciso evitar o desgaste. Colocávamos o Sebastian apenas para anunciar as coisas mais importantes. Ele tinha que aparecer nos momentos mais nobres para não ficar algo repetitivo, afirmou Gebara.




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