quarta-feira, 25 de maio de 2022

atividade 2/ grupo 6 - Gabriel Santana, Leonardo Bonilha, Alexandre arruda, Daniel Alves

 Revista e Radionovelas 

As revistas chegaram ao Brasil juntamente com a corte portuguesa no início do século XIX A autorização para imprimir em território nacional veio com a autorização para instalação da imprensa régia, em 1908, determinada por D. João VI. No entanto, a primeira revista surgiu em 1812.

Outro tipo de publicação que se destaca entre o final do século XIX e início do século XX, são as chamadas "galantes", revistas totalmente voltadas para o público masculino que mesclavam política, sociedade, picadas, caricaturas, desenhos, contos e fotos eróticos

No início do século XX, acompanhando a crescente evolução da indústria no país, começam a surgir os mais variados tipos de publicações. A fotografia passa a ter lugar de destaque junto aos periódicos nacionais a ponto de, em 1900, surgir A Revista da Semana, especializada em fazer reconstituições de crimes em estúdios fotográficos instaurando, assim, no mercado brasileiro de revistas, um modelo que veio para ficar: veículos recheados de ilustrações e fotos atraentes aos olhos do consumidor. 


   Em 1920 à 1922 cerca de 35% das publicidades apresentadas mensalmente nas edições da revista eram direcionadas especificamente a modelagem do corpo, se apresentando como remédio ou cosméticos, numa função múltipla de cuidar, tratar e embelezar.

apresentavam objetos de adornos, como joias ou tecidos, e as publicidades prometiam o melhoramento do corpo em si; exemplo de propaganda de moda:


(as publicidades prometiam enegrecer os cabelos)


(tinham comparações de quem não usava os produtos de beleza)

 

 As Revistas de Rádio no Brasil: Décadas De 1920 - 1950


As revistas de rádio foram criadas no Brasil na década de 1920, simultaneamente ao surgimento das primeiras  emissões  radiofônicas. Tais  publicações pretendiam inicialmente  satisfazer o interesse informativo dos primeiros aficionados do rádio, e seu conteúdo editorial apresentava principalmente assuntos relacionados à radiodifusão, de cunho técnico e científico e, posteriormente, se tornaram um apoio muito forte às emissoras de Rádio. Na década de 1930, com a evolução do rádio como veículo de  comunicação  de  massa, o crescimento  das  emissoras no Brasil e a autorização da propaganda radiofônica pelo Presidente Getúlio Vargas, as revistas  receberam maior investimento e passaram a ter relevância como representantes da cultura, por meio da exposição da produção musical do Brasil, evidenciando os artistas do meio radiofônico, em especial cantoras e  cantores que se tornavam celebridades na época.

As Primeiras Revistas Brasileiras Sobre Rádio


A direção da Rádio Sociedade criou um veículo de comunicação impresso, em 15 de outubro  de 1923, para  ampliar a sua divulgação e a sua programação e para atender ao crescente interesse do público por esse novo meio de comunicação lançada oficialmente por Roquete Pinto, a revista radio tinha como objetivo a divulgação  científica geral, sendo considerada o órgão oficial da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

Objetivo: A Rádio Sociedade fundou-se para  propagar no Brasil o T.S.F. como elemento da cultura popular e manterá para seus sócios uma biblioteca, um laboratório e uma estação de telefonia, que diariamente espalhará  por grande  parte do território nacional informações cientificas e industriais, conferencias literárias, a poesia e a música.

   (A revista radio passou a ser posteriormente da rádio clube de Pernambuco, da rádio clube cearense e da rádio sociedade da Bahia, circulando até 1926, quando nasceu a revista Electron, também idealizada por Roquete Pinto.)


 (Em seu conteúdo editorial, além de abordar assuntos de interesse dos sócios da emissora, como balanço de atividades e alteração da estrutura da emissora, a revista divulgava a programação da Rádio Sociedade, que incluía músicas, atualidades, notícias econômicas e esportivas, entre outros conteúdos).

 

Décadas de 1930 e 1940: As revistas De Rádio e os Artistas


Na década de 1930 com a evolução do Rádio, as revistas, que antes eram porta vozes das suas emissoras, passaram a apresentar conteúdos relacionados à música brasileira, aos cantores populares e aos artistas do meio radiofônico. Muitas revistas substituíram os conteúdos técnicos e literários de suas seções, bem como seu caráter educacional, pela divulgação da vida dos artistas. Elas objetivavam relatar as histórias, com dados pessoais, fotografias e informações à respeito das novelas, dos atores, dos cantores e dos apresentadores do Rádio. 

(Capa da Revista Carioca Com fotografia da cantora Ester de Abreu)


Atividade 2 / Grupo 3: Rhyan P., Rodrigo M., Augusto e Isabella

 1930-

Até o início da década de 1930, o rádio permaneceu em caráter experimental. Organizado em sistema de sociedade, com uma programação voltada para a elite, o rádio teve um desenvolvimento lento até quando foram permitidas propagandas comerciais que levaram à organização de empresas para disputar o mercado.

O desenvolvimento desta reflexão procura mostrar como o rádio exerceu forte influência na vida das pessoas, sendo capaz de criar modas, inovar estilos e inventar práticas cotidianas

Grande parte da população brasileira tinha o rádio como forma de lazer. Por meio da música, informações, humor e variedades, o rádio levava a realidade e o sonho aos lares. As radionovelas, que misturavam o real e o imaginário, possibilitaram discussões sobre questões morais, sociais e comportamentais. O rádio unia a cidade e o interior, divulgando novas formas de comportamento, novos produtos, a última moda, etc.

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A partir da década de 1930, Getúlio Vargas passou a fazer uso desse meio de comunicação para difundir o projeto político-pedagógico do Estado Novo, repassando a imagem de uma sociedade unida e harmônica, sem divisões e conflitos sociais. Por meio de um programa oficial, A Hora do Brasil.

1940-
As radionovelas fizeram muito sucesso, sendo lançadas em 1941. Porém, a popularização desse gênero ocorreu com o surgimento das novelas transmitidas em capítulos. A primeira “Em busca da felicidade”. O grande sucesso fez com que outras emissoras de São Paulo e Rio de Janeiro adotassem o estilo. Sempre com altos índices de audiência.
Para conquistar o ouvinte, a radionovela deveria ter uma linguagem simples, abordando um tema de interesse que fosse capaz de despertar sentimentos. 
Com a criação do Departamento de Imprensa e Propaganda ( DIP), em 1939, o programa oficial, agora denominado Hora do Brasil, passou a ser transmitido para todo o país, visando integrar todos os lugares, mesmo os mais distantes, à Capital Federal.
Enfim, a grande questão era: afinal, o rádio deveria educar ou transmitir propagandas e formas inferiores de música, como o samba e outros gêneros do folclore? As reclamações foram inúmeras e a população “esclarecida”, que tinha o rádio como símbolo de status e erudição, viu-se inconformada com a sua popularização

Atividade 2 / Grupo 5: Michelle Martins, Lara Marques, Priscila e Rithielly

 Grupo 5 - As rainhas do rádio e as rainhas das revistas.



 (https://joaopiol.blogspot.com/p/fotonovelas-no-brasil.html)

As fotonovelas nasceram na década de 1940, na Itália pós-guerra, em revistas que  publicavam filmes adaptados para quadrinhos. Seu grande sucesso foi graças a popularização do cinema na época. No período de 1949 e 1980, foram cerca de trinta títulos de revistas de fotonovelas publicados. Os títulos mais populares eram, Grande Hotel, Sétimo Céu e Capricho a mais vendida, com tiragens que chegavam a 400 mil exemplares por edição. A maioria dessas revistas eram releituras e adaptações das produzidas na Itália. Porém tinham algumas, como, Sétimo Céu, da Editora Bloch que se arriscavam com narrativas abrasileiradas, as histórias eram ambientadas nas praias com o clima ensolarado, pessoas com roupas de banho e tinha estrelas como Vera Fischer, Carlos Imperial, Jerry Adriani e Agnaldo Rayol.

 

 13 ideias de Fotonovela | revistas antigas, covinha no queixo, setimo ceu

 

Como na época os meios de comunicação não eram de fácil acesso, os que existiam só uma parcela da população possuía, as fotonovelas eram vendidas em bancas de revistas das grandes e pequenas cidades, os que tinham acesso à rádio, poderiam ouvi-las narradas. O que se tornou um grande sucesso na época.

 

Fotonovela

 

Já na época de 60 a 80 a revista "Sétimo Céu" usava como atores e atrizes cantores e cantoras famosos, principalmente    do movimento Jovem Guarda e MPB, tais como: Roberto Carlos, Wanderlei Cardoso, Jerry Adriani, Paulo Sérgio, Valdirene, Ronnie Von, Antônio Marcos, Wanderléia, Martinha além de Emilinha Borba, Cauby Peixoto, Maysa, Ângela Maria e Claro, atores e atrizes de telenovela. Pesquisas feitas nos anos 70 dizem que as revistas de fotonovelas só perdiam em vendas pelas de quadrinhos infantis. O número de vendas deixa muitos em surpresa, em média 2 milhões de vendas mensais.