quarta-feira, 4 de maio de 2022

Atividade 1 / Grupo 5: Michelle Martins, Lara Marques, Priscila e Rithielly

 Atividade 1 / Grupo 5: Michelle Martins, Lara Marques, Priscila e Rithielly 

Tema: mercado de produtos farmacêuticos




No período monárquico, o Brasil já era considerado um grande hospital, O sistema era muito precário e faltava eficiência do governo em diversas questões, isso fazia com que doenças infecto - contagiosas, que não haviam cura, se espalhassem com muita rapidez em todo território brasileiro, muitas delas vieram através do Porto que D. Pedro II havia desembarcado. 

A grande epidemia que houve em 1850, conhecida como vômito negro, foi responsável por dar uma alavancada na história do sanitarismo no Brasil, com ele o ministério do império nomeou em fevereiro de 1850 uma comissão central de saúde pública






Conforme cita Burke (1989), ao observar documentos históricos como, Jornais, periódicos e revistas, no início do XIX, pode-se perceber que a estrutura do texto era simples, porém apresentava as principais características do produto e prometia curas milagrosas e também contém o endereço de onde adquirir esse produto.


 

 

 

A partir da virada do século XIX para o século XX, as propagandas começaram a serem produzidas de forma mais elaborada, representando a evolução visual da época, pois esses anúncios eram veiculados, em cartões postais ou revistas, como imagens coloridas a mão por artistas conceituados da época, apresentado para o público a identidade visual do medicamento ou da empresa que produzia tal produto.


No começo do século XX, foram criados os almanaques de farmácia no Brasil, e pode-se dizer que foram os mais populares entre os de outros gêneros, isso, por conta da quantidade de tiragem, da importância na literatura, do padrão tipográfico e da extensão rede de distribuição. 

 

 

 

Xarope São João - 1900. Como era muito comum problemas respiratórios no começo do século passado, haviam muitas mortes decorrentes desses problemas, e a medicina foi dando seus primeiros passos para dar algumas soluções. 


Polvilho antisséptico Granado – 1903. Produto carro chefe da marca granado, usaram jogadores famosos como garotos propaganda, como o exemplo da foto, Ademir.


Elixir Vegetal Rocha – 1875. Anúncio publicado no Jornal do comércio do Rio de Janeiro 




Com o aparecimento do movimento eugênico no Brasil o interesse pela "robustez do corpo" tornou-se uma verdadeira febre. Anúncio de 1822.

Movimento eugênico:  foi um movimento racista e pseudocientífico do início do século XX, a que setores da intelectualidade e das elites políticas brasileiras aderiram com entusiasmo, o que possibilitou a institucionalização do movimento eugênico no Brasil e a publicação de um grande número de livros, teses acadêmicas e artigos em revistas e jornais de grande circulação, inclusive com a publicação de um periódico próprio, o Boletim de Eugenia.



Foi com tal espírito inquieto diante da realidade que em 1918 ele publicou o livro Urupês, no qual apresenta outro personagem que faz parte do nosso repertório de figuras populares: o Jeca Tatu. Indignado com o fato de não conseguir por em prática na sua própria fazenda as ideias que possuía em relação à modernização da lavoura, ele fez um retrato do típico habitante do meio rural como sendo um homem preguiçoso, desprovido de ambição e sem ânimo.

Contudo, sempre preocupado com questões que envolviam o desenvolvimento nacional, Lobato tomou contato com as pesquisas do Instituto Oswaldo Cruz. Tais pesquisas comprovam o abandono do interior do país e a disseminação de inúmeras doenças, entre elas a Malária e o Amarelão, que apresentavam como sintomas a falta de ânimo e o cansaço.



Xarope São João - 1900. Como era muito comum problemas respiratórios no começo do século passado, haviam muitas mortes decorrentes desses problemas, e a medicina foi dando seus primeiros passos para dar algumas soluções.



Elixir Nogueira – 1913. Anúncio publicado na revista Careta, na edição do dia 2 de agosto de 1913.






Elixir Nogueira – 1913. Anúncio publicado na revista Careta, na edição do dia 2 de agosto de 1913.


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